CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA NAS DOENÇAS BILIOPANCREÁTICAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

Introdução: A cirurgia videolaparoscópica tem avançado significativamente no tratamento de
doenças biliopancreáticas, oferecendo diversas vantagens em relação à cirurgia aberta
tradicional. A hepatectomia robótica e a pancreatoduodenectomia laparoscópica emergiram
como técnicas promissoras, destacando-se pela precisão cirúrgica e menores taxas de
complicações, especialmente em centros de alto volume. No entanto, debates sobre sua eficácia e
segurança em comparação com a cirurgia aberta continuam, e exigem mais estudos para
consolidar sua superioridade. As inovações tecnológicas, como o uso de sistemas robóticos e a
melhoria na instrumentação cirúrgica, têm sido fundamentais para essas evoluções. Objetivo:
Avaliar a eficácia, segurança e os desfechos de recuperação da cirurgia videolaparoscópica no
manejo de doenças biliopancreáticas e comparar esses desfechos com os obtidos por meio da
cirurgia aberta. Métodos: Uma revisão sistemática de literatura foi realizada nas bases de dados
Pubmed e Scopus, com um filtro de 6 anos e estudos de alta qualidade metodológica em língua
inglesa. Resultados e Discussão: Foram selecionados 7 artigos para compor essa pesquisa. A
cirurgia videolaparoscópica (CVL) e a cirurgia robótica demonstram ser alternativas eficazes à
cirurgia aberta tradicional no tratamento de doenças biliopancreáticas. A CVL oferece
recuperação mais rápida e menor impacto fisiológico, com resultados clínicos comparáveis aos
da cirurgia aberta. A cirurgia robótica, com o sistema Da Vinci, proporciona maior precisão e
controle, permitindo a execução de procedimentos complexos com segurança adicional. A
escolha entre essas técnicas deve levar em conta a complexidade do caso, a experiência do
cirurgião e as capacidades do centro cirúrgico. A continuidade da pesquisa e o treinamento
especializado são essenciais para maximizar os benefícios e melhorar os resultados para os
pacientes. Conclusão: Tanto a cirurgia videolaparoscópica quanto a cirurgia robótica são
eficazes no tratamento de doenças biliopancreáticas, oferecendo vantagens significativas em
relação à cirurgia aberta tradicional. Ambas proporcionam recuperação mais rápida e menor
impacto fisiológico, com a cirurgia robótica destacando-se pela maior precisão e controle. A
escolha da técnica deve ser baseada na complexidade do caso e na experiência do cirurgião. A
pesquisa contínua e o treinamento especializado são fundamentais para otimizar os resultados e
melhorar a qualidade de vida dos pacientes.