PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO NA HIPERTENSÃO ARTERIAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.70209/rics.v1i1.3Palavras-chave:
Hipertensão, Diretrizes, Tratamento, EficáciaResumo
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, o que exige uma abordagem multifacetada que inclui estratégias não farmacológicas e avanços em métodos de triagem como monitoramento residencial e ambulatorial. Além disso, disparidades de gênero na prevalência e manejo da HAS destacam a necessidade de intervenções de saúde pública mais personalizadas. Por sua vez, a HAS secundária, com causas identificáveis, requer triagem precoce e tratamento direcionado para prevenir complicações graves. Esta revisão visa orientar práticas clínicas e políticas de saúde pública para melhorar o controle global da hipertensão arterial. Objetivo: Avaliar de maneira abrangente e atualizada a eficácia dos protocolos de tratamento proposto para gerenciar a hipertensão arterial sistêmica. Métodos: Uma revisão sistemática de literatura foi realizada nas bases de dados Pubmed e Scopus, com um filtro de 6 anos e estudos de alta qualidade metodológica em língua inglesa. Resultados e discussão: Foram selecionados 7 artigos para compor essa pesquisa. O manejo dessa condição crônica requer uma abordagem terapêutica adaptada à gravidade do quadro clínico, ainda em debate quanto às metas ideais de pressão arterial e escolha de medicamentos. Além das estratégias não farmacológicas como controle de peso e dieta saudável, é crucial considerar as diferenças de gênero na fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica (HAS), o que enfatiza a necessidade de abordagens personalizadas. A telemedicina, por sua vez, apesar dos desafios infraestruturais e de aceitação, emerge como uma alternativa viável para o manejo contínuo da HAS, especialmente em contextos de crises sanitárias. Conclusão: Portanto, essa condição requer um manejo personalizado devido à variabilidade nas metas de pressão arterial e na escolha de medicamentos. Estratégias não farmacológicas são cruciais, mas a adesão é desafiadora. Compreender as diferenças de gênero na fisiopatologia da hipertensão destaca a necessidade de tratamentos adaptados bem como a telemedicina cria novas oportunidades promissoras.