TRATAMENTO E DIAGNÓSTICO DA OTITE MÉDIA AGUDA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
DOI:
https://doi.org/10.70209/rics.v1i2.34Palavras-chave:
Acute Otitis Media (Otite Média Aguda), Diagnosis (Diagnóstico), Treatment (Tratamento), Management (Manejo)Resumo
Introdução: A otite média aguda (OMA) é uma infecção do ouvido médio frequentemente surgida após uma infecção viral respiratória. A pandemia de COVID-19 reduziu a incidência de OMA, o que revela a conexão entre essas infecções. Os principais patógenos são Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae não tipável. A alta prevalência em crianças pequenas
destaca a necessidade de estratégias eficazes de diagnóstico e prevenção. O desafio é evitar o uso excessivo de antibióticos e a resistência antimicrobiana, com novas tecnologias, como inteligência artificial, prometendo melhorias. A OMA pode se tornar crônica, exigindo novas abordagens terapêuticas. As diretrizes recentes recomendam “observação vigilante” para casos não complicados. O estudo revisa opções terapêuticas e diretrizes atuais para otimizar o manejo da OMA. Objetivo: Analisar as principais abordagens diagnósticas e terapêuticas utilizadas no tratamento da otite média aguda, considerando sua eficácia e aplicabilidade em diferentes grupos etários. Métodos: Uma revisão sistemática de literatura foi realizada nas bases de dados Pubmed e Scopus, com um filtro de 5 anos e estudos de alta qualidade metodológica em língua inglesa. Resultados e Discussão: Evidencia-se que é extremamente importante uma abordagem diagnóstica precisa e individualizada para melhorar o manejo da doença. O uso adequado de antibióticos é essencial para lidar com a crescente resistência antimicrobiana e garantir a eficácia dos tratamentos. A implementação de tecnologias emergentes, como métodos de diagnóstico mais avançados e a monitorização da resistência a antibióticos, desempenha um papel vital na personalização das estratégias terapêuticas. Além disso, a revisão das diretrizes clínicas e a educação contínua dos profissionais de saúde são fundamentais para otimizar os resultados clínicos e minimizar as complicações associadas à otite média aguda. Conclusão: Portanto, é de fundamental importância o diagnóstico precoce e a adaptação das terapias às características individuais dos pacientes. Embora avanços tecnológicos tenham melhorado o diagnóstico, a resistência antimicrobiana continua a complicar o tratamento. A utilização equilibrada de antibióticos e a atualização das diretrizes terapêuticas são essenciais para otimizar o manejo da doença e reduzir complicações.