O IMPACTO DA HEPATITE C NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE BRASILEIRO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.70209/rics.v1i1.12Palavras-chave:
Hepatite C, Sistema Único de Saúde, Impacto econômico, Políticas públicas de saúde, Antivirais de ação direta, EpidemiologiaResumo
Introdução: A hepatite C é uma doença crônica que representa um desafio significativo para o Sistema Público de Saúde Brasileiro (SUS) devido às suas complicações graves, como cirrose e carcinoma hepatocelular, e aos custos elevados de tratamento. O Brasil, por sua vez, tem implementado políticas públicas para ampliar o acesso a tratamentos modernos, como os antivirais de ação direta (DAAs), visando reduzir o impacto dessa doença. Objetivo: Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o impacto da hepatite C no SUS, analisando aspectos como epidemiologia, impacto econômico, políticas públicas e os desafios enfrentados na gestão da doença. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa, utilizando bases de dados como PubMed, SciELO, LILACS e Google Scholar. Foram incluídos artigos publicados entre 2011 e 2023, que abordassem o impacto da hepatite C no SUS, considerando fatores econômicos, epidemiológicos e de políticas públicas. Resultado: A análise dos dados
revelou que a hepatite C exerce um impacto multifacetado sobre o SUS, com custos elevados tanto diretos quanto indiretos. Apesar da expansão do acesso aos DAAs, o sistema enfrenta desafios como a subnotificação de casos, desigualdades regionais no acesso ao tratamento e dificuldades de infraestrutura em determinadas regiões. Discussão: Os resultados indicam que, embora os avanços no tratamento com DAAs sejam promissores, há uma necessidade contínua de aprimorar estratégias de diagnóstico precoce e monitoramento, além de enfrentar as disparidades regionais. A sustentabilidade financeira do tratamento é uma preocupação, assim como o combate ao estigma relacionado à doença. Conclusão: O impacto da hepatite C no SUS é significativo e exige uma
abordagem integrada, combinando avanços terapêuticos, políticas públicas eficazes e uma infraestrutura de saúde mais equitativa. Somente com esses esforços será possível reduzir o ônus da hepatite C sobre o sistema de saúde e melhorar a qualidade de vida dos pacientes no Brasil.